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Do Desemprego à Recolocação: Repensar a carreira


Se você tem entre 30 e 50 anos, você ainda tem mais pelo menos 20 anos de carreira.

Não estou fazendo conta errada: aquela ideia de trabalhar durante 30, 40 anos e se aposentar, vai ter que ser aposentada. E não só por que as regras da aposentadoria mudaram. Mas por que mesmo se aposentando aos 65 anos como pretende a lei, você ainda estará ativo e com plenas posses de suas faculdades mentais e físicas. E não vai querer se aposentar.

Outro ponto fundamental desse momento de transição, é fazer uma análise sobre sua profissão: Será que você sua dificuldade de se recolocar não está relacionada a uma mudança no mercado de trabalho, uma evolução tecnológica que substituiu suas atividades por alguma forma mais barata ou eficiente de fazer as coisas? Ou seja, Será que você não foi uma vítima do Desemprego Estrutural?

Diferente do desemprego conjuntural, que tende a cair quando a economia de um país cresce, o desemprego estrutural, que surge a partir da implementação de novas tecnologias e processos produtivos e de relacionamento com os clientes, impacta de forma definitiva as carreiras e o emprego.

Sei que é difícil, em um momento no qual você está desempregado, repensar sua carreira ou pensar em recomeçar em uma nova carreira. Mas pense, o desemprego atingiu em cheio os patamares intermediários da estrutura das empresas. Analistas, supervisores, coordenadores, gerentes, foram alguns dos cargos que foram dizimados das estruturas empresariais.

O mercado de trabalho tem passado por mudanças importantes, que apontam algumas tendências para o futuro da relação entre empresas e funcionários. O emprego se torna mais sofisticado, mais intelectual e menos braçal, mesmo na indústria. Nesta realidade, os profissionais que buscam se recolocar no mercado de trabalho precisam desenvolver novas competências, reciclar seus conhecimentos e buscar novos caminhos em sua carreira.

Mesmo que seja difícil assumir isso para nós mesmos, sabemos que, por medo de perder o que já conquistamos, temos medo de arriscar. Quem nada tem, não tem nada a perder. Por isso, existem tantas histórias de empreendedores que saíram do nada e construíram verdadeiros impérios.

Mas até quando vamos protelar nossa vida. Será que não é hora de arriscar? Exatamente nesse momento em que a recolocação ser torna mais complexa, pode ser o começo de um novo caminho.

Nietzsche escreveu bem antes do advento do modelo de trabalho massacrante de jornadas de 40 horas semanais, transito caótico, metas, cobranças, KPIs e processos avaliativos, uma frase que descreve bem nossa relação com o trabalho:

“O que debilita mais rapidamente do que trabalhar, pensar, sentir sem uma necessidade interna, sem uma profunda escolha pessoal, sem alegria, como um autômato do dever?” Nietzsche (em o Anticristo)

É importante pensar sobre se quer passar mais uma semana se frustrando com envios de currículos que não são respondidos, e-mails que retornam, processos seletivos que nunca tem uma resposta, ou tentar se repensar como profissional.

A pergunta que você precisa se fazer é: Qual é o propósito de sua vida profissional? O que o define como profissional? Que valores que o guiam?

No filme Matrix, um dos personagens, o agente Smith, explica, em uma conversa com o personagem Neo, o que é o propósito:

Pois, como ambos sabemos, sem propósito, não existiríamos. Foi o propósito que nos criou. O propósito nos conecta. Ele nos impele. Nos guia. Nos motiva. O propósito nos define.”

Pense em qual é o seu propósito. E reconstrua sua carreira

Boa sorte

 
 
 

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